terça-feira, setembro 19, 2006

As Chaves - 2

É incrível como um assunto pode render...

Dois comentários sobre a crônica de ontem, sobre as chaves, me chamaram a atenção.
Um deles, recebido logo pela manhã de hoje, dizia da coincidência do tema ter sido "chaves" justamente no dia em que o pobre coitado esqueceu as chaves de casa aqui na empresa e teve que ficar uma hora e meia esperando a esposa chegar em casa para que pudesse, como era e é de seu direito, adentrar ao lar.
Pois é Júnior - credo... esse começo de frase até me fez lembrar os antigos programas de rádio para os quais os ouvintes escreviam pedindo conselhos amorosos: Pois é, Amélia, esse seu marido parece mesmo estar aprontando alguma... e fala a verdade, amiga, essa sua priminha é bem safadinha, não é mesmo. Olha, se eu fosse você, ficava sim de olho nos dois e não iria nesse churrasco de forma alguma. Inventa uma boa desculpa como uma festa da empresa.....
Alguém aí lembra do programa Xênia e Você? Pois é...
Bem, mas voltando ao coitado do Jr. que ficou uma hora sentado na soleira de casa esperando a patroa, tudo que tenho a dizer é que é por esses motivos que a gente pensa como é que nos filmes o pessoal sempre deixa uma cópia da chave no vasinho de violetas, debaixo do capacho... só em filme mesmo...
Outra coisa que você poderia ter feito, caro leitor, é ter ido visitar o velho Almeida, o dono do buteco da esquina. Fala a verdade, uma hora e meia sentadinho, quietinho, calminho esperando a mulher chegar... isso é que é marido.

Ou então, você poderia ter tido a mesma idéia do Manfredini, que fez o segundo comentário da crônica de ontem:
Amigo Sérgio, por essas e outras que, muitas coisas, eu deixo destrancado.