quinta-feira, maio 25, 2006

Reforma 2

E na mais pura intenção de minimizar problemas, ao invés de trocar azulejos decidimos pintar.
Melhor, permitam-me corrigir
- depois de onde anos olhando para os mesmos azulejos cor de creme, já que a casa estava mesmo uma enorme baderna, ela optou por azulejos brancos;
- para não aumentar ainda mais a gigantesca baderna com uma traumática troca de azulejos, o pintor que não tinha acertado se a tinta do teto era a mesma da parede, se a da parede da entrada seria com brilho ou semi-fosco (sinceramente, juro, é a mesma coisa, mas foi a primeira e única vez que minha mulher e o pintor se entenderam: para dizer que eu não entendia nada de tinta)...
Pois é, esse pintor disse que sabia pintar azulejos. Imagino que, contando cozinha, área de serviço e banheiros, em um apartamento deva ter cerca de 300.... é pouco? 400? ah sei lá, um montão de azulejos.
Bem, o fato que 300, 400, 1768 ou qualquer outra quantidade de azulejos no apartamento era exatamente a mesma quantidade de tons de branco que havia no apartamento. Incrível como nem as fabricantes de tintas descobriram tantos brancos como o pintor lá de casa.
Afora o fato que preciso urgentemente falar com alguém que possa reescrever todos os conceitos existentes de geometria, desenho ou assimilares, pois depois da pintura dos meus azulejos, tudo o que vocês entendiam como sendo uma linha reta foi mudado, o conceito de ângulo reto redefinido e as paralelas nem sempre caminham juntas.

Ao olhar a parede da cozinha, fiquei imaginando se ao invés de um simples pintor, não havíamos contratado na verdade a reencarnação de Kandinsky ou de Van Gogh.


e continua......